Ela seguiu pelo corredor do andar de cima e adentrou o quarto, que ele mantinha sempre caótico, acumulado de manuscritos e rascunhos de livros nunca publicados, CDs de Jazz furtados, livros do Bukowski na cama e lençóis revoltosos. Pôs as mãos na cintura e fez uma pose fútil, balançando os quadris enquanto perguntava:
– Por que você não foi sábado no Noites Dançantes e quando eu te liguei parecia um velho reclamão que não gosta de nada e fala mal de tudo? O que você fez sábado? Você já foi no Noites Dançantes?
E ele, dedo indicador ao alto e as coxas sustentando uma xícara de café, respondeu, com um sorriso de velho numa fisionomia de 19 anos:
– Sábado eu fiz um poema imortal, ô garota. Você já fez um poema imortal?
Então se virou para a janela e continuou a olhar a chuva fina do final da tarde.
– Por que você não foi sábado no Noites Dançantes e quando eu te liguei parecia um velho reclamão que não gosta de nada e fala mal de tudo? O que você fez sábado? Você já foi no Noites Dançantes?
E ele, dedo indicador ao alto e as coxas sustentando uma xícara de café, respondeu, com um sorriso de velho numa fisionomia de 19 anos:
– Sábado eu fiz um poema imortal, ô garota. Você já fez um poema imortal?
Então se virou para a janela e continuou a olhar a chuva fina do final da tarde.
8 comentários:
queria poder fazer poemas imortais para preencher meus sem número de sábados sem o noites dançantes.
uma luneta potente também quebra o galho. ;)
Por acaso o poema escrito é esse do post aqui em baixo?
=)
(hehehe)
hahhaha. esse foi feito num domingo.
Retribuindo a visita ao Divã à Trois...
Adorei o Blog!!
beijos!
Zé bundinha...
:***
=)
nossa, ri muito com esse post. gostei bastante do seu blog.
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